segunda-feira, 8 de setembro de 2014

História da África compreende, tradicionalmente, o período desde o aparecimento do homem até a fundação da União Africana. É conhecida no Ocidente por escritos que datam da Antiguidade Clássica. O fato de estar presente o homem no continente africano teve seus primórdios quando se iniciou a era quaternária ou terminou a era terciária. A maioria dos restos de hominídeos fósseis que os arqueólogos encontraram — australopitecos, atlantropos, homens de Neandertal e de Cro-Magnon — em lugares diferenciados da África é a demonstração de que essa parte do mundo é importante no processo evolutivo da espécie humana e indica, até, a afirmação de ser possível que o homem tenha suas origens nesse continente. A história da arte que vai entre o paleolítico e oneolítico tem suas semelhanças comparáveis à de outras áreas dos continentes europeu e asiático, com diferença de locais onde as regiões mais se desenvolveram. A maioria das zonas do interior do continente, meio posto em isolamento, em contraposição ao litoral, tiveram permanência em épocas estagiadas do período paleolítico, apesar de se começar a processar a neolitização do território em10000 a.C., com uma diversidade de graus acelerados.1
Norte da África é a região mais antiga do mundo. O fato de a civilização egípcia florescer e se inter-relacionar com as demais áreas culturais do mundo mediterrâneo teve vínculo estreito nessa região, há milhares de séculos, com que se desenvolveu geralmente a civilização ocidental. As colônias que pertenciam à FeníciaCartago, o processo de romanizar o continente, os vândalos que se fixaram e o Império Bizantino que influenciou têm deixado na totalidade da parte da África banhada pelo Mar Mediterrâneo uma parte principal da cultura que posteriormente quem assimilou e modificou foram os árabes, o que foi encontrado pela civilização no continente africano a importância de um campo em que se expandiu e consolidou a cultura muçulmana no Norte da África. As áreas de expansão do Islã foram o Sudão, o Saara e o litoral leste, favorecendo o acompanhamento das rotas de comércio do interior da África (escravos, ouro, penas de avestruz) e o estabelecimento de encraves marítimos (especiariasseda) no Oceano Índico.2 Naquela época, era conhecida pela África negra uma quantidade deimpérios e estados que floresceram. Estes impérios e estados nasceram de tal forma que os grandes clãs e tribos se submeteram ao poder de um só soberano que era adepto do feudalismo e da guerra. Entre esses impérios de maior importância figuram o de Aksum, na Etiópia, que teve sua chegada ao apogeu no século XIII; o de Gana, que se desenvolveu do século V ao século XI e os estados muçulmanos que o sucederam foram o de Mali (do século XIII ao século XV) e o de Songhai (doséculo XV ao século XVI); o reino Abomey de Benin (século XVII); e a confederação zulu do sudeste africano (século XIX).3 4
Durante o século XV teve início o fato de que os exploradores vindos da Europa tivessem conquistado o litoral do Oeste da África


BIANCA GOMES RAMOS N°06 3°B

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

CONFLITOS NA AFRICA

Rio – Pedindo por ações rápidas às autoridades da República Centro-Africana (RCA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) demonstrou preocupação em relação às escolas do país — fechadas há meses devido ao conflito — e aos centenas de milhares de estudantes que correm o risco de perder o ano letivo inteiro, caso a situação não se normalize.
Segundo o alerta do Fundo, pelo menos 250 mil crianças que iniciaram o ano letivo de 2012-2013 na escola primária e outras 30 mil que estavam na escola secundária no início da crise poderiam perder todo o ano escolar, caso as escolas não reabram nas próximas semanas.
A agência afirmou que há 746 mil crianças em idade escolar primária, entre 6 e 11 anos. Mais de dois terços delas frequentavam as aulas antes da crise. Desde que a coalizão rebelde Seleka atacou em dezembro de 2012, 1,2 milhão de pessoas estão sem acesso aos serviços essenciais e violações dos direitos humanos têm sido generalizadas, conforme os rebeldes, apesar de um acordo de paz, ganharam mais território e invadiram Bangui, a capital da RCA, no final de março.
Um grande obstáculo para a reabertura das escolas se dá pelo fato de muitos dos professores que fugiram de áreas afetadas pelos conflitos ainda não terem retornado às suas comunidades.
A agência da ONU está pedindo que as autoridades da RCA e todas as partes em conflito garantam o acesso seguro das crianças, pais e professores às escolas, a fim de possibilitar a sua reabertura imediata.
LETICIA PEREIRA N°28

terça-feira, 2 de setembro de 2014

COLONIZAÇÃO



COLONIZAÇÃO

A colonização do Continente foi iniciada no século XVI. Essa colonização não foi efetiva, no sentido de que não havia a interiorização no continente. Todo o contato era litorâneo, baseado principalmente no comércio para abastecimento de suprimentos de viagem. Nos séculos XVII e XVIII, o comércio intensificou-se principalmente pela presença de um grande produto de aceitação no mercado internacional o escravo negro. O escravo negro foi o principal “produto” comercial nesses séculos, impulsionando um forte comércio entre a África e as Américas. Nesses séculos também não houve uma colonização efetiva, visto que os negros eram capturados nas tribos por traficantes e trazidos para o litoral para serem comercializados.
O século XIX iniciou com a entrada em vigor da lei Bill Aberden. Essa lei inglesa determinava o fim do tráfico de escravos, ou seja, qualquer navio que transportasse escravos poderia ser afundado. Essa lei, associada à abolição da escravatura nos países americanos, impulsionou o crescimento populacional na África que até aquele momento era bastante reduzido. Em 1884 foi realizada a Conferência de Berlim. Nessa conferência os países da Europa traçaram suas áreas de influência dentro da África.
DESCOLONIZAÇÃO
A maioria dos países africanos obteve sua independência após a II Guerra Mundial, destacando-se a década de 1960. Contudo, o processo de colonização foi marcado pela criação de fronteiras artificiais e essas por sua vez não levaram em consideração as diferenças étnicas e históricas, inserindo no mesmo país grupos e tribos inimigas, impossibilitando a formação de uma nação plena. Embora tenham adquirido a independência política, esses países não conseguiram implantar com sucesso o princípio da autodeterminação (governados por si só), pois, historicamente foram explorados e a dependência econômica se fez presente como forma de dominação. Para piorar a situação, a nova geopolítica mundial foi marcada pelo desenvolvimento de duas grandes potências (Guerra Fria). Esses países se mostraram presentes no Continente africano, influenciando nas políticas,  fornecendo armas e financiando conflitos internos.
Com o fim da Guerra Fria, a ajuda externa foi minimizada, entretanto, o quadro de miséria econômica, social e político que aflorava na região era imenso. O Continente apresenta milhares de pessoas morrendo de fome, sede e de doenças endêmicas, uma dívida altíssima, sem perspectiva de pagamento. Faltam recursos básicos para a população, existe uma quantidade enorme de campos de refugiados, pois vários países ainda estão em guerra civil. A África agoniza em sua própria miséria e os países e organismos internacionais apenas realizam política assistencialistas, que nada resolvem a problemática histórica de desenvolvimento que aflige a região.
DIVISÃO ÉTNICA DA ÁFRICA


sábado, 30 de agosto de 2014

Girafa morre na África do Sul após se chocar contra uma ponte

Girafa morre na África do Sul após se chocar contra uma ponte

Animal estava em um caminhão quando o acidente ocorreu.


Usuário do Twitter fotografou girafas pouco antes do acidente em Joannesburgo (Foto: Thinus Botha/BBC)Usuário do Twitter fotografou girafas pouco antes do acidente em Joannesburgo (Foto: Thinus Botha/BBC)
Uma organização de defesa dos animais da África do Sul investiga a morte de uma girafa, que foi ferida ao ser transportada em uma rodovia em Johannesburgo. Testemunhas disseram que a cabeça de uma das girafas que estava no caminhão se chocou contra um viaduto.
Segundo a Sociedade Nacional pela Prevenção da Crueldade contra os Animais, os bichos eram levados ao veterinário e, com o impacto, uma delas morreu ao dar entrada na clínica.
Revolta
O incidente provocou comoção e muita revolta no Twitter. Um usuário, Thinus Botta, tuitou que estava em um carro atrás do caminhão com as girafas, quando o animal se chocou contra a ponte. "Tinha sangue por todos os lados", tuitou Botta.
A associação informou que a girafa tinha um ferimento na cabeça, mas que seria necessário realizar uma autópsia para confirmar a causa da morte.






 Gabriela Maldonado n:11 3 B

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Segunda Guerra dos Bôeres

Foi o confronto entre o Reino Unido e os fundadores das repúblicas independentes de Transvaal e Orange, no nordeste da África do Sul.
A guerra, que durou de 11 de outubro de 1899 a 31 de maio de 1902 , iniciou-se com a tentativa da Coroa britânica de anexar as duas repúblicas, ricas em jazidas de diamante, ouro e ferro. Os bôeres, que ocupavam a região desde 1830, lutaram para preservar sua independência. Os ingleses vêem nesse nacionalismo um perigo à dominação do Reino Unido no sul da África.
A guerra pode ser dividida em quatro fases principais.
A princípio, a supremacia é dos bôeres, que começam a guerra. Invadem a colônia do Cabo, além de sitiar cidades importantes e anexar territórios ingleses. Mas, em 1902, acontece a contra-ofensiva inglesa. A superioridade britânica em homens e armamentos derrota os bôeres.
As tropas inglesas devastavam e queimavam as propriedades ao longo da guerra. Os bôeres capturados (homens, mulheres e crianças) são colocados em campos de concentração, onde morrem cerca de 20 mil pessoas. As notícias sobre o tratamento desumano dado pelos ingleses aos prisioneiros intensificaram a imagem negativa do Reino Unido perante a opinião internacional. Com a Paz de Vereeniging, assinada em 31 de maio de 1902, as repúblicas são incorporadas ao Reino Unido e, em 1910, juntaram-se às colônias do Cabo e Natal para constituir a União Sul-Africana.
                                  LETICIA PEREIRA N°28

CONFLITOS DA AFRICA

O continente africano é palco de uma série de conflitos, consequência da intervenção colonialista, principalmente no fim do século XIX e início do século XX. Esse processo de intervenção interferiu diretamente nas condições políticas, econômicas e sociais da população africana.

A divisão territorial do continente teve como critério apenas os interesses dos colonizadores europeus, desprezando as diferenças étnicas e culturais da população local. Diversas comunidades, muitas vezes rivais, que historicamente viviam em conflito, foram colocadas em um mesmo território, enquanto grupos de uma mesma etnia foram separados.

Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um intenso processo de independência das nações africanas. Porém, novos países se formaram sobre a mesma base territorial construída pelos colonizadores europeus, desrespeitando a cultura e a história das comunidades, consequentemente inúmeros conflitos étnicos pela disputa de poder foram desencadeados no interior desses países.

Outro fator agravante para o surgimento desses conflitos na África se refere ao baixo nível socioeconômico de muitos países e à instalação de governos ditatoriais. Durante a Guerra Fria, que envolveu os Estados Unidos e a União Soviética, ocorreu o financiamento de armamentos para os países africanos, fornecendo aparato técnico e financeiro para os distintos grupos de guerrilheiros, que muitas vezes possuíam – e ainda possuem – crianças que são forçadas, através de uma manipulação ideológica, a odiarem os diferentes grupos étnicos.
São vários os conflitos no continente africano; o que é pior, muitos deles estão longe de um processo de pacificação. A maioria é motivada por diferenças étnicas, é o que acontece em Ruanda, Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo e Somália, por exemplo. Outros por disputas territoriais como Serra Leoa, Somália e Etiópia; questões religiosas também geram conflitos, é o que acontece na Argélia e no Sudão. Além de tantas políticas ditatoriais instaladas, a que teve maior repercussão foi o apartheid na África do Sul – política de segregação racial que foi oficializada em 1948, com a chegada ao poder do Novo Partido Nacional (NNP). O apartheid não permitia o acesso dos negros às urnas, além de não poderem adquirir terras na maior parte do país, obrigando os negros a viverem em zonas residenciais segregadas, uma espécie de confinamento geográfico.

Deve-se haver a intervenção de organismos internacionais para que esse e outros problemas do continente africano (aids, fome, economia, saúde, etc.) sejam amenizados, pois esse processo é consequência das políticas colonialistas dos países desenvolvidos, que após sugarem a riqueza desse povo, abandonaram o continente, deixando uma verdadeira mazela. LETICIA PEREIRA N°28

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Nenhum continente abriga tantos ambientes e paisagens diferentes como a África. De amplas savanas, estendendo-se gentilmente sobre vastas dunas de areia, a densa floresta chuvosa tropical, na fronteira com o equador. Veja quantas tribos, tais como a Massai na savana, conservaram seu tradicional estilo de vida até hoje e observe como animais tiveram que se adaptar para sobreviver. Junte-se a nós em uma mágica jornada através da história e da cultura da humanidade. Junte-se a nós em uma jornada através da África

BIANCA GOMES RAMOS N°06

Conflitos na África triste realidade cristina silva n°6 3°d

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Milhão e meio de crianças na África morrem sem acceso a água potável




   



Mais de um milhão e meio de crianças com menos de cinco anos morrem anualmente - 4.200 diariamente - devido à falta de água potável, informou o Fundo das Nações Unidades para a Infância (Unicef). 




No total, mais de um bilião de pessoas no mundo não têm acesso à água potável, enquanto 2,6 biliões são desprovidas de qualquer tipo de saneamento básico, lamentou o Unicef no relatório intitulado "Progresso para as Crianças". A directora-geral da organização, Ann Veneman, pediu que os esforços sejam redobrados até 2015, meta estabelecida pela ONU para reduzir à metade a população sem acesso a este recurso vital. "O progresso feito até agora no maior número de pessoas com acesso a água limpa foi impressionante", declarou Veneman em um comunicado. 
"No entanto, a falta de água limpa e de saneamento básico contribuem para a morte de uma estimativa de 1,5 milhão de crianças abaixo dos cinco anos vítimas da diarréia", acrescentou. A falta de água potável também está relacionada com doenças infecciosas, como a pneumonia.
Segundo o relatório, 75 países em desenvolvimento conseguirão em 2015 o objectivo de reduzir à metade a população sem acesso à água, cinco fazem progressos, ainda que insuficientes, e 23 estão longe de atingir meta. A África subsahariana continua a ser uma região de grande preocupação, acrescentou o documento. Desde 1990, 1,2 bilião de pessoas ganharam acesso ao saneamento básico, com o aumento da cobertura de 49% para 59%, segundo o Unicef.
"Apesar do progresso louvável, uma estimativa de 425 milhões de pessoas abaixo dos 18 anos não têm acesso a um implementado abastecimento de água e mais de 980 milhões não têm acesso a um saneamento adequado", acrescentou. "A água limpa e o saneamento são pré-requisitos vitais para melhorar a nutrição, reduzir a mortalidade infantil e materna e a luta contra as doenças", emendou.

Segundo o Unicef, a implementação do saneamento pode reduzir as doenças causadas pela diarréia em crianças pequenas em mais de um terço. Com melhores práticas de higiene, tais doenças podem ser reduzidas em dois terços


domingo, 24 de agosto de 2014

A Aids Na África



                       A Aids Na África
                          
A África enfrenta inúmeros problemas, especialmente sociais. No entanto, nas últimas décadas uma doença tem impedido o desenvolvimento do continente, a AIDS. A contaminação começou no início dos anos 80, expandindo-se rapidamente, pois em 1990 já existiam 10 milhões de infectados.

A partir dessa década até os dias atuais o número de infectados elevou-se mais de quatro vezes, são aproximadamente 42 milhões em todo continente. Resultando em uma mortandade de 22 milhões de pessoas e 13 milhões de órfãos.

A doença tem uma participação negativa na configuração do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos países africanos no que diz respeito à esperança de vida, isso porque o índice de mortalidade é alto.

O impacto da AIDS não se restringe somente à perda de vidas, mas também interfere diretamente na composição da PEA (População Economicamente Ativa) dos países, camada da população composta por adultos que se encontram inseridos no mercado de trabalho e podem gerar renda, pois pode comprometer um possível desenvolvimento.

Grande parte dos países africanos está perdendo maciçamente seus adultos, por exemplo, um em cada três adultos está contaminado em Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue; um em cada cinco adultos se encontra infectado na Namíbia, África do Sul e Zâmbia; e um em cada vinte nos outros países.

Na África, a doença atinge todas as classes sociais, professores, agricultores, operários e funcionários públicos, entre outros. Para se ter um ideia, somente Zâmbia teve um baixa de 1.300 professores em consequência da AIDS, ou seja, dois terços dos formandos de um ano. Estimativas revelam que até 2020 os países africanos deverão perder um quatro da força de trabalho.

A África Subsaariana responde por 70% dos casos de AIDS, no entanto, isso não quer dizer que a África Islâmica esteja imune dos profundos impactos decorrentes da doença. Os rumos da epidemia são determinados pelos aspectos sociais e as iniciativas implantadas para contê-la. As perspectivas são pessimistas quanto ao número de contaminação, calcula-se que até 2025 a África tenha, aproximadamente, 200 milhões de pessoas contaminadas.
·         Moral
Sendo a relação sexual o principal meio de infecção pelo HIV, a falta de claros padrões morais evidentemente ajuda a espalhar a doença. Mas muitos acham que não é prático recomendar a abstinência sexual para os não-casados. “Simplesmente pedir aos adolescentes que se abstenham de sexo não dará certo”, escreveu François Dufour no jornal The Star, de Johanesburgo, África do Sul. “Eles são bombardeados diariamente com imagens eróticas sobre como deveria ser o seu visual e como deveriam se comportar.”
A conduta dos jovens parece confirmar essa avaliação. Por exemplo, uma pesquisa num certo país revelou que cerca de um terço dos jovens de 12 a 17 anos já havia tido relações sexuais.
O estupro é encarado como problema de emergência nacional na África do Sul. Um artigo no jornal Citizen, de Johanesburgo, disse que o estupro “aumenta tanto que supera qualquer outro risco à saúde das mulheres neste país e, cada vez mais, à de seus filhos”. O mesmo artigo observou: “A violação de crianças dobrou nos tempos recentes . . . Pelo visto, esses atos são cometidos na perpetuação do mito de que um portador do HIV que violenta uma virgem será curado.”
·         Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
 O índice de DSTs na região é elevado. A revista South African Medical Journal observou: “A presença de uma DST aumenta de 2 a 5 vezes o risco de contaminação pelo HIV-1.”
·         Pobreza
Muitos países na África lutam contra a pobreza, que cria uma condição favorável à propagação da Aids. Certas coisas consideradas necessidades básicas nos países desenvolvidos nem existem em muitas regiões nos países em desenvolvimento. Grandes comunidades não têm energia elétrica nem acesso à água tratada. Em áreas rurais as estradas são ruins ou inexistentes. Muitos moradores são desnutridos e faltam bons hospitais. A Aids tem um impacto negativo sobre os negócios e a indústria. Com cada vez mais empregados infectados, as empresas mineradoras sentem os efeitos da queda de produção. Para compensar, algumas estudam meios de automatizar e mecanizar certas operações. Numa certa mina de platina, calculou-se que os casos de Aids entre os empregados quase dobraram no ano 2000, e uns 26% dos trabalhadores estavam infectados.
Um triste resultado da Aids é o grande número de crianças que se tornam órfãs quando seus pais morrem da doença. Além de perder os pais e a segurança financeira, essas crianças têm de suportar o estigma ligado à Aids. Em muitos casos, os familiares mais próximos ou as comunidades são pobres demais para dar assistência, ou não querem dar. Muitos órfãos saem da escola. Alguns se prostituem, disseminando ainda mais a doença. Vários países criaram programas governamentais ou particulares para dar assistência a tais órfãos.
·         Ignorância
Grande número dos infectados pelo HIV não sabe disso. Muitos não querem fazer o teste por causa do estigma ligado à doença. “Os portadores do HIV, ou suspeitos de que sejam, podem ser excluídos dos cuidados médicos, impedidos de arranjar moradia ou emprego, evitados por amigos e colegas, recusados para cobertura de seguro ou para entrada em países estrangeiros”, segundo uma nota à imprensa do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids. Alguns foram até assassinados quando se descobriu que eram portadores do HIV.
·         Cultura
Em numerosas culturas africanas, muitas vezes não se permite às mulheres inquirir seus parceiros sobre casos extraconjugais, recusar relações sexuais ou sugerir práticas sexuais mais seguras. Crenças culturais não raro refletem ignorância ou recusa de aceitar a realidade da Aids. Por exemplo, alguns talvez culpem a feitiçaria pela doença e recorram à ajuda de feiticeiros.
·         Assistência médica inadequada
Hospitais já precários têm sido sobrecarregados ainda mais em razão da Aids. Dois grandes hospitais informam que mais da metade dos pacientes são soropositivos. O chefe de um hospital em KwaZulu-Natal disse que suas dependências operam com uma capacidade de 140%. Às vezes, dois pacientes ocupam a mesma cama e um terceiro fica no chão, debaixo dela! — South African Medical Journal. Por mais trágica que seja a situação na África, os indicadores são de que pode piorar. 


                   Gabriel Souza Machado Nº10 3ºB

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

fome afeta uma sexta região da Somália, e a situação se agravará, já que a ajuda humanitária não aumentará, anunciou a ONU nesta segunda-feira. Segundo a organização, 750.000 correm o risco de morrer nos próximos quatro meses.
O limite da fome foi superado ante a desnutrição aguda e o índice de mortalidade registrado na região de Bay, sul da Somália, em consequência de uma seca devastadora no Chifre da África, destacou a ONU. "Se o nível atual de resposta (a crise humanitária) continuar, a fome seguirá progredindo nos próximos quatro meses", adverte em um comunicado a Unidade de Análises da ONU para a Segurança Alimentar e a Nutrição (FSNAU).
No total, 4 milhões de pessoas estão em situação crítica na Somália, das quais 750.000 correm o risco de morrer nos próximos quatro meses na ausência de uma resposta adequada em termos de envio de ajuda", completa o texto. "Dezenas de milhares de pessoas já morreram, sendo que mais da metade eram crianças", recorda a FSNAU.
O estado de fome responde a uma definição estrita das Nações Unidas: pelo menos 20% das residências confrontadas com uma grave penúria alimentar, 30% da população com desnutrição aguda e uma taxa de mortalidade diária de dois sobre 10.000 pessoas.
A região de Bay, a última declarada em fome pela ONU, é controlada pelos insurgentes islamitas shebab, assim como grande parte do sul e do centro da Somália, e inclui sobretudo a cidade de Baidoa, uma das principais do país. No total, 12,4 milhões de pessoas residentes no Chifre da África sofrem com a pior seca em décadas e precisa de ajuda humanitária, segundo a ONU.
A Somália é o país mais afetado em consequência da guerra civil iniciada em 1991, que destruiu boa parte das infraestruturas e dificulta muito o acesso ao centro e ao sul do país.
Canais eficientes de doação, segundo especialistas:
Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância
http://www.supportunicef.org/site/pp.asp?c=9fLEJSOALpE&b=7542627>

Fundo da agência das Nações Unidas para refugiados

http://www.unhcr.org/pages/49c3646c368.html

Conselho de Refugiados da Noruega

http://www.nrc.no/donate

American Refugee Committee

https://secure2.convio.net/refc/site/Donation2?idb=0&df_id=1020&1020.donation=form1&JServSessionIdr004=kn98crwx05.app209a

Gift of the Givers

http://www.giftofthegivers.org/contact-us/index.php
(Com agência France-Presse)

domingo, 17 de agosto de 2014

Natureza africana

Natureza Africana

As pessoas a todo o momento vêem a África como um continente pobre, sem nada atraente, que desperte a curiosidade de conhecer. Porém por mais que exista um alto grau de pobreza a áfrica possui aspectos interessantes e bonitos de se ver.
A África possui uma grande quantidade de recursos naturais, mas as pessoas costumam priorizar a visita à países europeus, mal imaginam o que podem encontrar nos países africanos! Mal sabem a gama de lugares, paisagens e belos rios que deixam de conhecer no continente, ao fazer essa escolha equivocada.
Serão mostrados a seguir, alguns desses recursos naturais:
Um deles é o Rio Nilo, com 6.695 km é o maior rio africano e, o segundo maior do mundo. Esse fator torna a África, destaque nos estudos de hidrografia.  
Relevo

 A África é  constituída em sua maior parte por Planaltos que por sua vez são cercados de montanhas denominadas Maciço. O relevo africano é muito antigo e passou por muitos processos erosivos ao longo do tempo. Veremos outros tipos de relevo encontrados na África:

Cadeia do Atlas: conjunto montanhoso localizado ao norte do continente. Estende-se do Marrocos até a Tunísia.
-Cadeia do Cabo: conjunto de montanhas que se localiza no sul do continente africano.
-Maciço da África Centro-Oriental: conjunto de montanhas que se formou devido a erupções vulcânicas e estende-se da Somália até a Tanzânia. Encontra-se adjacente ao Oceano Índico. Nesta região destacam-se os pontos mais altos do continente africano como o Rift Valley, Quilimanjaro e o Quênia.
-Maciço da África Centro-Ocidental: conjunto de montanhas que se encontra na costa atlântica no qual se destacam o Fouta, Djalon, Maciço de Camarões. Estas são formações antigas e suas alturas ultrapassam 2 500 metros de Altitude.
Hidrografia
A África se destaca sobre outros continentes no estudo de hidrografia, já que, a título de curiosidade, possui o segundo maior rio do mundo.
-Rio Nilo: o segundo maior rio em extensão do mundo com 6 695 km (perdendo apenas para o rio Amazonas - Brasil), e o primeiro rio no continente africano.
 -Rio Níger: Nasce no leste da África, corta Mali, Níger e Nigéria.
 Estes são os principais rios do continente África. É o 12° maior do mundo.               

Clima
A África possui clima bastante variado, desde o clima equatorial ao subtropical. A grande temperatura no continente se dá pelo fato de que o relevo impede que o ar entre na África e também pela sua maior parte estar na zona intertropical da África.

Grande parte da África está na zona Intertropical da Terra, recebendo muito calor. Outro fator que explica a grande temperatura no continente é o relevo, o ingresso de massas de ar na África.
-Clima Equatorial: ocorre no centro do continente com temperaturas que variam entre 25°C e 30°C, com chuvas, por ano. Um exemplo desse tipo de clima é a floresta equatorial do Congo.
-Clima Tropical: situa-se ao redor das floretas equatoriais. As temperaturas variam de 22°C a 25°C, e chuvas por ano.
-Clima Desértico: O clima desértico, como o nome já diz, ocorre no deserto do Saara, no norte do continente e nos desertos do Namíbia e Calaari.
-Clima Subtropical: predomina o extremo norte e sul, com temperaturas entre 15°C e 20°C ao ano.

Vegetação
A vegetação do continente africano varia de acordo com o clima. Embora nos desertos ela apresente vegetação escassa, nos oásis crescem palmeiras e nas zonas temperadas há bosques baixos de pinheiros e carvalhos, e vegetação de arbustos.

-Em lugares onde o clima é tropical, a vegetação apresentada é a savana, que é o tipo de vegetação mais abundante no continente africano.
-Em lugares onde o clima é desértico, após chuvas ocorrem alguns arbustos.
-Nas zonas Intertropicais desenvolvem-se as florestas equatoriais.
Outros tipos de vegetação são os estepes, gramíneas e a fauna.




Gabriela maldonado n 11 3b