segunda-feira, 8 de setembro de 2014

História da África compreende, tradicionalmente, o período desde o aparecimento do homem até a fundação da União Africana. É conhecida no Ocidente por escritos que datam da Antiguidade Clássica. O fato de estar presente o homem no continente africano teve seus primórdios quando se iniciou a era quaternária ou terminou a era terciária. A maioria dos restos de hominídeos fósseis que os arqueólogos encontraram — australopitecos, atlantropos, homens de Neandertal e de Cro-Magnon — em lugares diferenciados da África é a demonstração de que essa parte do mundo é importante no processo evolutivo da espécie humana e indica, até, a afirmação de ser possível que o homem tenha suas origens nesse continente. A história da arte que vai entre o paleolítico e oneolítico tem suas semelhanças comparáveis à de outras áreas dos continentes europeu e asiático, com diferença de locais onde as regiões mais se desenvolveram. A maioria das zonas do interior do continente, meio posto em isolamento, em contraposição ao litoral, tiveram permanência em épocas estagiadas do período paleolítico, apesar de se começar a processar a neolitização do território em10000 a.C., com uma diversidade de graus acelerados.1
Norte da África é a região mais antiga do mundo. O fato de a civilização egípcia florescer e se inter-relacionar com as demais áreas culturais do mundo mediterrâneo teve vínculo estreito nessa região, há milhares de séculos, com que se desenvolveu geralmente a civilização ocidental. As colônias que pertenciam à FeníciaCartago, o processo de romanizar o continente, os vândalos que se fixaram e o Império Bizantino que influenciou têm deixado na totalidade da parte da África banhada pelo Mar Mediterrâneo uma parte principal da cultura que posteriormente quem assimilou e modificou foram os árabes, o que foi encontrado pela civilização no continente africano a importância de um campo em que se expandiu e consolidou a cultura muçulmana no Norte da África. As áreas de expansão do Islã foram o Sudão, o Saara e o litoral leste, favorecendo o acompanhamento das rotas de comércio do interior da África (escravos, ouro, penas de avestruz) e o estabelecimento de encraves marítimos (especiariasseda) no Oceano Índico.2 Naquela época, era conhecida pela África negra uma quantidade deimpérios e estados que floresceram. Estes impérios e estados nasceram de tal forma que os grandes clãs e tribos se submeteram ao poder de um só soberano que era adepto do feudalismo e da guerra. Entre esses impérios de maior importância figuram o de Aksum, na Etiópia, que teve sua chegada ao apogeu no século XIII; o de Gana, que se desenvolveu do século V ao século XI e os estados muçulmanos que o sucederam foram o de Mali (do século XIII ao século XV) e o de Songhai (doséculo XV ao século XVI); o reino Abomey de Benin (século XVII); e a confederação zulu do sudeste africano (século XIX).3 4
Durante o século XV teve início o fato de que os exploradores vindos da Europa tivessem conquistado o litoral do Oeste da África


BIANCA GOMES RAMOS N°06 3°B

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

CONFLITOS NA AFRICA

Rio – Pedindo por ações rápidas às autoridades da República Centro-Africana (RCA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) demonstrou preocupação em relação às escolas do país — fechadas há meses devido ao conflito — e aos centenas de milhares de estudantes que correm o risco de perder o ano letivo inteiro, caso a situação não se normalize.
Segundo o alerta do Fundo, pelo menos 250 mil crianças que iniciaram o ano letivo de 2012-2013 na escola primária e outras 30 mil que estavam na escola secundária no início da crise poderiam perder todo o ano escolar, caso as escolas não reabram nas próximas semanas.
A agência afirmou que há 746 mil crianças em idade escolar primária, entre 6 e 11 anos. Mais de dois terços delas frequentavam as aulas antes da crise. Desde que a coalizão rebelde Seleka atacou em dezembro de 2012, 1,2 milhão de pessoas estão sem acesso aos serviços essenciais e violações dos direitos humanos têm sido generalizadas, conforme os rebeldes, apesar de um acordo de paz, ganharam mais território e invadiram Bangui, a capital da RCA, no final de março.
Um grande obstáculo para a reabertura das escolas se dá pelo fato de muitos dos professores que fugiram de áreas afetadas pelos conflitos ainda não terem retornado às suas comunidades.
A agência da ONU está pedindo que as autoridades da RCA e todas as partes em conflito garantam o acesso seguro das crianças, pais e professores às escolas, a fim de possibilitar a sua reabertura imediata.
LETICIA PEREIRA N°28

terça-feira, 2 de setembro de 2014

COLONIZAÇÃO



COLONIZAÇÃO

A colonização do Continente foi iniciada no século XVI. Essa colonização não foi efetiva, no sentido de que não havia a interiorização no continente. Todo o contato era litorâneo, baseado principalmente no comércio para abastecimento de suprimentos de viagem. Nos séculos XVII e XVIII, o comércio intensificou-se principalmente pela presença de um grande produto de aceitação no mercado internacional o escravo negro. O escravo negro foi o principal “produto” comercial nesses séculos, impulsionando um forte comércio entre a África e as Américas. Nesses séculos também não houve uma colonização efetiva, visto que os negros eram capturados nas tribos por traficantes e trazidos para o litoral para serem comercializados.
O século XIX iniciou com a entrada em vigor da lei Bill Aberden. Essa lei inglesa determinava o fim do tráfico de escravos, ou seja, qualquer navio que transportasse escravos poderia ser afundado. Essa lei, associada à abolição da escravatura nos países americanos, impulsionou o crescimento populacional na África que até aquele momento era bastante reduzido. Em 1884 foi realizada a Conferência de Berlim. Nessa conferência os países da Europa traçaram suas áreas de influência dentro da África.
DESCOLONIZAÇÃO
A maioria dos países africanos obteve sua independência após a II Guerra Mundial, destacando-se a década de 1960. Contudo, o processo de colonização foi marcado pela criação de fronteiras artificiais e essas por sua vez não levaram em consideração as diferenças étnicas e históricas, inserindo no mesmo país grupos e tribos inimigas, impossibilitando a formação de uma nação plena. Embora tenham adquirido a independência política, esses países não conseguiram implantar com sucesso o princípio da autodeterminação (governados por si só), pois, historicamente foram explorados e a dependência econômica se fez presente como forma de dominação. Para piorar a situação, a nova geopolítica mundial foi marcada pelo desenvolvimento de duas grandes potências (Guerra Fria). Esses países se mostraram presentes no Continente africano, influenciando nas políticas,  fornecendo armas e financiando conflitos internos.
Com o fim da Guerra Fria, a ajuda externa foi minimizada, entretanto, o quadro de miséria econômica, social e político que aflorava na região era imenso. O Continente apresenta milhares de pessoas morrendo de fome, sede e de doenças endêmicas, uma dívida altíssima, sem perspectiva de pagamento. Faltam recursos básicos para a população, existe uma quantidade enorme de campos de refugiados, pois vários países ainda estão em guerra civil. A África agoniza em sua própria miséria e os países e organismos internacionais apenas realizam política assistencialistas, que nada resolvem a problemática histórica de desenvolvimento que aflige a região.
DIVISÃO ÉTNICA DA ÁFRICA